Aumento previsto de 20% na conta de luz torna energia solar mais atrativa

04-05-2020

O uso da energia solar pelas famílias, empresas e governos torna-se ainda mais atrativa com o aumento previsto na conta de luz em decorrência do pacote anunciado pelo governo de socorro às companhias do setor elétrico na pandemia da COVID-19.

A afirmação é do CEO da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), Rodrigo Sauaia. Segundo o executivo, neste momento crítico da economia brasileira e mundial, a tecnologia solar fotovoltaica é uma importante aliada, pois traz economia direta ao bolso dos brasileiros, alivia o orçamento das empresas e dos governos e os protegem contra os aumentos das tarifas no País.


"A energia solar fotovoltaica reduz, sobretudo neste momento, o custo de energia elétrica da população, aumenta a competitividade das empresas e desafoga o orçamento do poder público, beneficiando pequenos, médios e grandes consumidores do País", diz Sauaia. "A tecnologia fotovoltaica é alternativa no atual momento de recursos escassos, quando os consumidores estão pressionados a buscar formas efetivas de reduzir gastos", completa.

Recentemente, a Associação Brasileira dos Grandes Consumidores de Energia e Consumidores Livres (Abrace) sinalizou que a conta de energia do consumidor pode ter um aumento de até 20% como consequência das medidas emergenciais anunciadas pelo governo para o setor elétrico.

"Um sistema fotovoltaico bem dimensionado pode reduzir os gastos com eletricidade dos consumidores em até 95%. A economia gerada permite ao usuário destinar os recursos para outras necessidades essenciais, como alimentação, saúde e educação", aponta Sauaia.

Segundo Camila Ramos, vice-presidente de financiamento da ABSOLAR, há no País mais de 70 linhas de financiamento para quem quer adquirir energia solar, com taxas de juros a partir de 0,75% ao mês, um patamar abaixo de outros momentos de crise no País, o que viabiliza a instalação. "Portanto, a aquisição de sistemas fotovoltaicos pode ser feita até para o consumidor que não dispõe de recurso próprio. Muitas vezes, a economia na conta de luz trazida pela energia solar já paga a parcela do financiamento e ainda pode aumentar o poder aquisitivo das famílias em suas demais necessidades diárias", acrescenta.

Fonte: Canal - Jornal da Bioenergia


Quer ser Competitivo? Seja Sustentável!

12-11-2019 - por Marcos Matias*
Organizações dos mais variados portes e segmentos vêm adotando estratégias agressivas para reduzir as emissões e aumentar a eficiência 

Alcançar (e manter) a competitividade nunca foi questão de fórmula, ainda mais neste cenário em constante mutação e evolução. A boa notícia é que há uma luz despontando no fim do túnel, e a estrada que conduz à saída tem até nome: sustentabilidade.

Felizmente, organizações dos mais variados portes e segmentos vêm adotando estratégias agressivas para reduzir as emissões e aumentar a eficiência. E o melhor é que essa forma responsável de gerir os negócios tem impacto tanto nos resultados financeiros quanto na saúde do planeta.

Todos os anos, as empresas investem mais de US$ 450 bilhões em iniciativas de eficiência energética e sustentabilidade. Mais: quase 80 mil projetos de redução de emissões relatados por 190 empresas da Fortune 500 mostraram uma economia de quase US$ 3,7 bilhões somente em 2016.

O que essas companhias que já estão na estrada têm a nos ensinar? O que elas fazem para reduzir as emissões? Quais são os impulsionadores do investimento corporativo? Quais ferramentas e tecnologias elas usam para coletar e analisar dados? Quais são as barreiras para o progresso?

A Schneider Electric, especialista na transformação digital em gestão da energia e automação, foi atrás das respostas. O resultado desse esforço é o Relatório de Progresso das Empresas em Energia e Sustentabilidade 2019, cujas principais conclusões estão a seguir.

A primeira delas é que desenvolver um case de negócios sólido pode ser mais importante do que dispor de capital imediatamente. Segundo os respondentes, a principal razão para que um projeto de sustentabilidade seja aprovado é demonstração de ROI (51%), seguida por engajamento da liderança executiva (30%) e capital disponível (10%).

A segunda conclusão é que dados estão disponíveis, mas as empresas têm muita dificuldade para assegurar a qualidade deles e, mais, usar as informações para promover a colaboração.

Também é interessante observar que os dados de energia e sustentabilidade vêm de uma série de fontes e que ainda há um longo caminho no que se refere à digitalização: contas de serviços públicos (89%); sistemas de gerenciamento de energia (73%); planilhas (52%); extratos de dados de serviços públicos (48%); e dispositivos IoT (apenas 18%).

Empresas que estabelecem metas públicas aceleram suas ações em energia e sustentabilidade e veem vantagens - essa é a terceira descoberta do estudo da Schneider Electric. E os impulsionadores para as iniciativas de energia e redução de carbono das organizações que assumiram compromissos públicos são: meio ambiente (44%); expectativas do consumidor/investidor (42%); valorização da marca (23%); e vantagem competitiva (18%).

Nesse contexto, vale compartilhar outro fato interessante: as empresas que assumem compromissos públicos são mais propensas a adotar novas tecnologias. Isso acontece porque elas têm dados mais assertivos sobre seu desempenho ambiental (requisito para cumprir compromissos públicos), e tais dados criam estimativas mais confiáveis dos benefícios financeiros e não-financeiros dessas tecnologias avançadas.

A quarta conclusão é que, para economizar dinheiro, é fundamental verificar as fontes de energia, e as companhias de modo geral estão perdendo oportunidades de capitalizar a compra estratégica de energia.

Segundo revelaram os entrevistados, os meios para alcançar economias significativas com compra de energia são: eficiência energética (77%); coleta e análise de dados (35%); e fontes estratégicas (29%).

Finalmente, a quinta descoberta do Relatório de Progresso das Empresas em Energia e Sustentabilidade 2019 é a seguinte: a eficiência energética domina, as energias renováveis aceleram, e as novas tecnologias se consolidam.

Em outras palavras: graças aos benefícios financeiros claros, iniciativas de eficiência energética e projetos de energia renovável estão cada vez mais populares. O estudo aponta que 93% dos respondentes estão usando eficiência energética - que, diga-se de passagem, não requer capital inicial significativo - para atingir seus objetivos, e 63% estão implementando renováveis.

Tem mais: as empresas líderes já reconhecem que as microrredes permitem criar oportunidades financeiras por meio da capacidade de gerar, armazenar, usar e vender energia em um cenário de energia distribuída. As microrredes são, agora, modulares e devem ser consideradas um investimento de longo prazo que pode ser expandido gradualmente à medida que a demanda de energia cresce e as tecnologias evoluem.

Resumindo, o que fica de lição é: a hora de agir é agora. Se as companhias ainda não estão envolvidas com a otimização dos seus programas de energia e sustentabilidade, elas estão ficando para trás e, consequentemente, estão deixando de fazer economias nos resultados finais.

Ao construir casos de negócios sólidos, ao usar dados de forma mais eficaz, ao definir metas públicas, ao adquirir energia estrategicamente e ao explorar tecnologias emergentes, há oportunidade para empresas de todos os setores participarem da transição energética e combaterem as mudanças climáticas.

*Marcos Matias é presidente da Schneider Electric Brasil. A Schneider Electric é líder global na transformação digital em gestão da energia elétrica e automação.

Fonte: https://epocanegocios.globo.com/colunas/noticia/2019/11/quer-ser-competitivo-seja-sustentavel.html 


Indústria 4.0 transforma operações fabris - Tecnologia contribui para a otimização de processos e aumenta a eficiência energética

04-11-2019

A digitalização vem se consolidando em todo o mundo principalmente por sua capacidade de transformação profunda em todos os tipos de empresas. O uso de tecnologias como big data e inteligência artificial já não é mais exclusivo de poucos. E a indústria é um dos setores que tendem a se beneficiar, e muito, com esse tipo de inovação, no que se convencionou chamar de Indústria 4.0. Nela, as máquinas são dotadas de sensores que se comunicam entre si - e tornam o processo produtivo cada vez mais eficiente.

Segundo levantamento da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), a estimativa anual de redução de custos industriais no Brasil, a partir da migração da indústria para o conceito 4.0, será de, no mínimo, 73 bilhões de reais por ano. Desse montante, 34 bilhões se referem à redução de custos de manutenção de equipamentos e 7 bilhões de reais, à economia de energia.

Para se ter uma ideia de como é a situação do setor no país hoje, vale ressaltar os dados do American Council for an Energy-Efficient Economy. O conselho americano, que avalia as políticas públicas e as práticas empresariais de gestão eficiente de energia das maiores nações consumidoras, aponta que o Brasil ainda está muito aquém de seu potencial. Dos 25 países listados em seu ranking anual de eficiência energética, que representam quase 80% do consumo de energia global, o país ocupa a 20ª posição.

É possível mudar essa realidade e chegar aos números apontados pela ABDI. Para isso, porém, as empresas precisam saber fazer um bom uso da tecnologia. "Ao utilizar as inovações a favor da indústria, adquirem-se diferenciais competitivos, como aumento da produtividade, economia e maior capacidade de prever falhas no processo, além de redução do tempo de equipamentos parados, capacidade de análises e operações em tempo real e processos mais flexíveis, gerando, consequentemente, melhores condições de trabalho e crescimento no mercado", afirma Carlos Grillo, diretor de negócios digitais da WEG. 

Por Ana Carolina Pereira, de Abril Branded Content

Fonte:  https://exame.abril.com.br/geral/industria-4-0-transforma-operacoes-fabris/


Comissão aprova nova composição do Comitê Gestor de Eficiência Energética

26-08-2019

A Comissão de Minas e Energia da Câmara aprovou projeto que altera a composição do Comitê Gestor de Eficiência Energética (PL 2248/19). A proposta, da deputada Edna Henrique (PSDB-PB), acrescenta ao grupo representantes dos consumidores - a ser indicado pelo Ministério da Justiça e da Segurança Pública - e da comunidade acadêmica - a ser indicado pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).

O texto altera a Lei do Desenvolvimento do Setor Elétrico (9.991/00).

O Comitê Gestor de Eficiência Energética é composto, desde 2016, por dois indicados pelo Ministério de Minas e Energia, um dos quais preside o colegiado, mais representantes do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação; da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel); das Centrais Elétricas Brasileiras (Eletrobras); da Confederação Nacional da Indústria (CNI); da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee); e da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace).

O relator, deputado Charles Fernandes (PSD-BA), apresentou parecer favorável ao texto e acrescentou emenda para incluir na composição do comitê um representante da Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia (Abesco).

"A inclusão ora proposta mantém coerência com a composição atual do comitê, que conta com a participação de outras associações representativas, como das distribuidoras de energia elétrica (Abradee), dos grandes consumidores de energia e consumidores livres (Abrace), e da indústria (CNI)", diz Fernandes.

Tramitação

O projeto, que tramita conclusivamente, ainda será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Reportagem - Luiz Gustavo Xavier
Edição - Rachel Librelon

Fonte: Câmara dos Deputados


Eficiência energética: como alcançá-la nas empresas?

12-04-2019 - Por Greyci Girardi

Eficiência energética é uma estratégia que busca otimizar o consumo de energia por meio de diversas ações para redução de custos em empresas.

Diminuir custos de operação e com isso aumentar a margem de lucro e o grau de competitividade no mercado, certamente é o desejo de todo empresário, seja qual for o nicho de atuação. Muitos desconhecem, mas a eficiência energética nas empresas está diretamente ligada a essa capacidade de se tornar mais competitivo e de alavancar resultados. Com tarifas de energia cada vez mais altas, saber como usar esse recurso de forma racional e eficiente torna-se um diferencial.
Ainda assim, poucas são as empresas que contabilizam o consumo da energia como um insumo de produção relevante. Trata-se de um controle bastante importante no negócio, já que a energia é uma despesa variável que pode ser reduzida de forma significativa com um planejamento adequado. Quem ainda considera a energia como despesa fixa perde uma chance de economizar recursos e otimizar processos.

Mas, o que é de fato eficiência energética em uma empresa?

De forma simples e resumida, é produzir mais, ou pelo menos a mesma coisa, tendo um gasto de energia menor.

Se você gasta x de energia para fabricar uma caneta ou para fazer sua loja operar durante uma hora e seu concorrente gasta 0,8x, você já ficou para trás.

O seu concorrente não apenas paga uma fatura de energia mais baixa no final do mês, como também fica mais competitivo, porque consegue obter maior eficiência operacional. Se não bastasse isso, com essa economia, ele ainda pode fazer novos investimentos no negócio ou mesmo reinvestir na manutenção da eficiência energética na empresa dele. Ou seja, você ficou para trás mesmo.

E por que, diante de benefícios tão claros, a eficiência energética ainda é excluída do planejamento de tantas empresas?

Porque nem sempre é fácil resistir à tentação do imediatismo, que faz com que muitas empresas priorizem investimentos com retorno em curto prazo, como novos produtos ou expansão do mercado (nem sempre sustentáveis).

Medidas que têm como objetivo alcançar a eficiência energética oferecem, como regra geral, resultados em médio e longo prazo. Mas, devemos ter claro que apesar de os resultados não serem imediatos, eles são sustentáveis e vão muito além da redução da fatura de energia ao fim do mês, como já foi dito.

Então, como alcançar a eficiência energética?

É preciso, antes de mais nada, o autoconhecimento. A empresa precisa conhecer em detalhes e de forma sistemática seus hábitos de consumo: quanta energia gasta, como gasta, onde gasta, quais são os gargalos em seus processos e comportamentos que acarretam desperdício e que medidas podem corrigi-los para que a eficiência seja uma realidade no negócio.

A partir desse controle, é possível planejar ações adequadas à cada empresa para que as soluções e os investimentos sejam direcionados aos pontos em que realmente se pode obter ganho na eficiência energética. E aí, dependendo de qual é o negócio, podemos estar falando de soluções simples ou mais completas que demandam investimento. Sejam quais forem essas ações, normalmente se relacionam a:

  • Tecnologia: aquisição de produtos, equipamentos ou serviços que tragam maior eficiência, desde a compra de aparelhos de ar condicionado com selo A do Procel, por exemplo, a aquisição de motores de alto rendimento até a instalação de medidores inteligentes.
  • Controle: refere-se ao acompanhamento sistemático do consumo de energia da empresa, para que seja possível identificar pontos que acarretam desperdício e oportunidades de melhoria contínua dos processos. Incluem-se aqui controles "caseiros", como a alimentação de planilhas ou controles mais profissionais, como os softwares de gestão de energia que levantam indicadores para a definição de metas e ações de consumo eficiente.
  • Comportamento: a cultura organizacional é um fator relevante na eficiência energética de uma empresa, já que a eficiência é diretamente influenciada por hábitos e comportamentos de cada um dos colaboradores. Aqui estamos falando de iniciativas simples, como a promoção de campanhas para desligar luzes e computadores ao término do expediente, até ações mais complexas, como treinamentos para uso adequado de equipamentos, conforme recomendação dos fabricantes e mudanças em procedimentos ou turnos de trabalho para otimizar o gasto de energia nas tarefas desenvolvidas.

Nunca é demais lembrar que tudo que se desperdiça em uma empresa é pago da mesma forma que se paga o insumo efetivamente utilizado. Mudar a cultura e incorporar a mentalidade da eficiência energética dentro de uma organização é, portanto, um ganho enorme para o negócio.

Modelos sustentáveis de operação e produção

A Organização Internacional do Trabalho estima a geração de 24 milhões de novos postos de trabalho em decorrência de ações para eficiência energética nas empresas. O menor consumo de energia em empresas e indústrias traz como reflexos também menor impacto ambiental, produtos e serviços mais baratos à disposição dos consumidores e menos gasto governamental na expansão da matriz energética, com recursos públicos podendo ser direcionados a outras finalidades. São benefícios expressivos para a sociedade e que vão ao encontro de uma busca que é planetária por modelos mais sustentáveis de negócio.

Portanto, ao alcançar a eficiência energética, uma empresa estará indo muito além de reduzir seu gasto com energia e de deixar seu negócio mais competitivo. Ela se torna protagonista de uma mudança nos modelos operacionais, que é tendência mundial e que busca uma relação mais responsável e sustentável com a energia. As empresas que trilham esse caminho participam diretamente de uma transformação que beneficia de forma relevante a sociedade como um todo e abre novas oportunidades de investimentos e resultados.

Fonte: https://www.way2.com.br/blog/eficiencia-energetica-para-empresas


11 Motivos para realizar um Projeto de Eficiência Energética para Indústrias

19-05-2017

Eficiência Energética para Indústrias

Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o setor industrial é responsável pelo consumo de 41% da energia elétrica do Brasil, ao passo que cerca de 537 mil unidades estão em funcionamento no país. Nesse sentido, a relação intensa entre as indústrias e o consumo da energia elétrica é evidente. Isso ilustra a importância de um projeto de eficiência energética para indústrias.

  • Desperdício da energia em números

Segundo o Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), ao considerar as indústrias, residências e comércio, o desperdício de energia chega a 22 milhões de kW, o que representa cerca de US$ 1,54 bilhões por ano.

À medida que o consumo de energia elétrica aumenta, um maior suprimento de energia nas atividades deve ser considerado. Para isso, investimentos em geração, distribuição e transmissão devem ser realizados, de forma que a demanda industrial seja atendida com confiabilidade. Devido a esse fato, a implantação e incentivos à programas e projetos de uso eficiente da energia devem ser estimulados pelo país, uma vez que os desafios no setor energético crescem gradativamente no Brasil.

Atualmente, nas unidades fabris do Brasil, cerca de 20% dos motores instalados possuem mais de 25 anos, ao passo que esses são os maiores consumidores de energia nas indústrias. Na maioria dos casos, por exemplo, os motores já foram rebobinados cerca de 7 a 10 vezes.

Nesse contexto, nem sempre as alternativas com menor tempo de retorno direto serão a melhor solução, analisando, por exemplo, a relação entre o custo do investimento e a economia de energia. Existem situações nas quais o ganho está associado à melhora na produtividade, aumento da confiabilidade do sistema de produção, bem como uma menor manutenção futuramente.

  • Qual é a melhor solução que devo tomar?

De acordo com uma pesquisa realizada pela CNI com 2876 empresas, em 2015, 52% tomaram medidas contra o aumento da tarifa da energia elétrica, de forma que 7 entre 10 firmas adotaram a eficiência energética como alternativa para redução dos efeitos do acréscimo na conta e desta forma utilizaram a engenharia a seu favor para economizar.

  • O Brasil no mundo

No que diz respeito à eficiência energética, segundo um estudo realizado pelo Conselho Americano por uma Economia com mais Eficiência Energética (ACEEE, na sigla em inglês), o Brasil está em 15º lugar entre as dezesseis maiores economias do mundo. No ranking, o qual tem a Alemanha como o país mais eficiente no âmbito mundial, o pior desempenho brasileiro foi na indústria, recebendo apenas 2 dentre os 25 pontos possíveis.

  • A Eficiência Energética é recomendada não só para Indústrias como também para as empresas no geral. 

11 Motivos para realizar um Projeto de Eficiência Energética para Indústrias:

1. Perdas nas Instalações Elétricas

O sistema elétrico de uma indústria pode ser distribuído de diversas maneiras, de modo que seja escolhido e organizado em função de uma série de questões, evitando fugas de corrente e com emendas feitas corretamente, além de respeitar o equilíbrio de fases.

2. Motores Elétricos 
No mercado, existem motores com um alto rendimento, que reduzem as perdas de energia, sendo esses mais caros que os modelos antigos. Entretanto, a longo prazo, o uso desse tipo motor pode se tornar rentável, uma vez que a massa do material ativo, cobre e chapas metálicas principalmente, foi aumentada, reduzindo as perdas, por exemplo. 


3. Transformadores

Caso os transformadores não estiverem funcionando em uma faixa desejável de sua potência nominal, um rendimento útil não é obtido. Além disso, entre outras questões ligadas aos transformadores, é importante ressaltar que, quando estão mantidos sob tensão, não fornecem potência, de modo que as perdas no cobre tendem a ser nulas. Entretanto, nessas situações, acabam ocorrendo perdas no ferro, na maioria das vezes.


4. Sistemas de Iluminação

Na definição, o sistema de iluminação abrange todos os componentes necessários para atender a demanda da iluminação. Posto isso, o bom desempenho de tal sistema está associado aos cuidados no início do projeto elétrico, por exemplo, de forma que envolva informações relevantes sobre luminárias e perfil de utilização, assim garantindo a eficiência energética para indústrias.


5. Fornos Elétricos e Estufas

Os fornos elétricos e as estufas são equipamentos que consomem uma quantidade expressiva de energia durante o processo de aquecimento nas instalações industriais. Por mais que sejam considerados máquinas eficientes, algumas perdas significativas costumam ser observadas no carregamento e transporte do material aquecido, além das operações de aquecimento e fusão.


6. Ar-Condicionado e Ventilação

O uso indevido do ar-condicionado é extremamente relevante na perda de energia elétrica. Sendo assim, utilizá-lo nas faixas de temperaturas apropriadas para o ambiente e instalar cortinas de ar são algumas medidas importantes para evitar o desperdício no dia-a-dia. Além disso, é válido ressaltar que, na operação de compressores e chillers, por exemplo, a utilização à plena carga é indicada, em vez de duas ou mais máquinas com carga parcial.


7. Sistema de Ar Comprimido

A existência de compressores com vazamentos internos é frequente, ao passo que isso acontece devido ao desgaste excessivo em anéis de segmento ou nas válvulas, consumindo mais energia, além de produzir menores quantidades de ar que a capacidade nominal do próprio compressor. Além disso, no que diz respeito à distribuição e utilização do gás, é importante verificar se está havendo perda de pressão entre os reservatórios e os pontos de uso dos fluidos. Esses são apenas alguns exemplos dentre as inúmeras ações para aprimorar a eficiência do sistema de ar comprimido, de acordo com a especificidade do caso.


8. Sistema de Refrigeração

Manter o isolamento térmico das tubulações de líquido e gás é importante para evitar a troca de calor entre o meio interno com o externo, sobretudo, por exemplo, em câmaras frigoríficas e chillers, a fim de reduzir o gasto indevido de energia nesses tipos de atividade.


9. Bombeamento de Água

Antes de tudo, é primordial que o conjunto motor-bomba presente no ambiente industrial seja adequado, ou seja, se possui a altura manométrica e a vazão requerida. Essa relação é muito importante, pois essas variáveis estão diretamente relacionadas entre si e, consequentemente, com a potência da bomba.


10. Elevadores e Escadas Rolantes

Nos horários de pico, não é necessário que todos os elevadores sejam utilizados simultaneamente e, além disso, controladores de tráfego são essenciais, a fim de evitar que dois elevadores sejam deslocados após uma chamada. Entre outros exemplos relacionados com tal situação, também é válido destacar a necessidade de evitar sobrecargas, de modo que não haja risco de uso desnecessário de energia e riscos para a estrutura.


11. Fator de Potência (FP)

Caracterizado como a medida de eficiência de uma determinada instalação elétrica, o fator de potência mostra qual é a porcentagem da potência total que está sendo aproveitada no sistema elétrico. De acordo com a legislação brasileira, o FP mínimo admitido é 0,92, e assim, caso o fator do consumidor esteja menor, a concessionária da região fica responsável por aplicar multas. Algumas maneiras de corrigir o fator de potência, ou a chamada energia reativa excedente, são: instalações de capacitores em pontos primordiais dos circuitos alimentadores.

Dentre as principais causas de um Fator de Potência baixo, destacam-se:

  • Lâmpadas de descarga (fluorescentes, vapor de mercúrio e vapor de sódio) ao utilizar reatores de forma inadequada, ou seja, que são de baixo fator de potência;
  • Transformadores que operam sem carga ou com carga muito baixa;
  • Grande quantidade de motores de pequena potência.


Será essa a saída?

Posto isso, fica claro que os projetos voltados para Eficiência Energética para Indústrias tendem a aumentar gradativamente no Brasil, sobretudo devido aos gastos crescentes com energia, que fica mais cara a cada dia que passa, ao mesmo tempo que representa grande parte do valor de custo de um produto.

Utilizar um projeto de Eficiência Energética para Indústrias é uma opção na qual pode oferecer um ótimo custo-benefício, otimizando os processos de sua indústria, como nos tópicos abordados acima, além de estabelecimentos ou, até mesmo, em residências.

Fonte: https://fluxoconsultoria.poli.ufrj.br/blog/arquitetura-construcao/eficiencia-energetica-para-industrias/


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